sexta-feira, 3 de setembro de 2010

DO PAÍS DAS UVAS À PÁTRIA DO FOGUETÓRIO

Devemos pensar sempre pela nossa cabeça e não sombreados por bandeiras partidárias; votar em consciência e não pelo emblema partidário que em campanha eleitoral muito risonhamente tentam colar-nos ao peito. E entre uma e outra votação, questionar, interpelar e, civicamente, manifestar a nossa indignação, sempre que nos sintamos desgovernados.
Que o País está em profunda crise, e bem mais grave do que nos fazem crer, ninguém duvide.
Que os partidos políticos são os maiores responsáveis, é indesmentível.
Que teimam em não reconhecer o desgoverno em que lançaram o Erário Público com a criação abusiva de organismos e mais organismos públicos para colocar as suas clientelas partidários mais uns ditos "independentes", está à vista de todos e é gravíssimo que se mantenham a sugar e delapilar a Fazenda.
Com a entrada de Portugal na UE - União Europeia (ao tempo, CEE), esperava-se um país com melhor qualificação na Escola, na Agricultura, no Mar, no Tecido Industrial.
Em vez disso, protegeu-se ilegítima e e despudoradamente a Banca e as Seguradoras e as grandes superfícies comerciais; pejou-se de hotéis e condomínios-fechados colinas, linhas-de-água, falésias e dunas... Abateu-se a Frota Pesqueira e desmantelou-se a Marinha Mercante; em contrapartida, pejou-se de marinas quase tudo quanto é cidade e vila na orla costeira... e com marinas vão já tomando também os rios e as albufeiras que são património de TODOS.
A par de tudo isto, mais, sempre mais betão e alcatrão pelo país fora e, por arrastamento, a prostituição, a droga, a corrupção institucionalizadas (...) como remedeio...
Eis o País que temos!
Com amargura o escrevo, porque sempre sonhei com um PORTUGAL melhor, mais justo, mais fraterno PARA TODOS.
Nada estará irremediavelmente perdido - BASTA QUERERMOS!

Sem comentários:

Enviar um comentário