terça-feira, 13 de abril de 2010

GONDARÉM - E A RESIDENCIAL KALUNGA



Na estrada de Caminha para Vila Nova de Cerveira, quase às portas desta, fica Gondarém, entre o rio Minho e a montanha, com a Ilha dos Amores ao pé (dizem que outrora foi ponto de passagem de pequeno contrabando de subsistência).
Verdejante, florida e fértil, Gondarém assenta perfeitamente no imaginário de quem ama e se dá bem no contacto com a natureza. Com alguns edifícios solarengos, calçada e muros de granito, em suave subida até ao Monte Calvário, vão-se os nossos olhos deleitando com quanto de belo tem a natureza para nos dar.
Junto ao Monte Calvário, o encantador recanto da Residencial Kalunga, em quinta harmoniosamente tratada, entre jardins, horta biológica e mata com densa e rica vegetação. A piscina num soberbo enquadramento, com vistas deslumbrantes para uma e outra margem do rio Minho; a Espanha do lado de lá, com Santa Tecla a mirar o mar e a ilha Ínsua! Tudo isto. E a simpatia, a delicadeza e a espontaneidade do Américo e da Olímpia, seus proprietários, a quem tenho como irmãos, não só dali como também de Paço de Sousa e de Benguela, por onde andámos juntos. (Lembro-me de ter passado uma longa noitada a fazer a salada de frutas para o almoço do vosso casamento, e a alegria de ajudar a servi-lo à mesa, tinha os meus catorze anos! É que foi o primeiro casamento a que, em consciência, assisti como se fosse de um irmão mais velho! E, depois, já por Benguela, acompanhei os primeiros passos do Paulo, que o Jorge e a Maísa nasceriam depois do meu regresso a Portugal).
No restaurante da Residencial Kalunga, os jantares-convívio dos Sábados, com fados, são um momento de verdadeira confraternização, até que o sono dê de si. Canta o Américo, "até que a voz lhe doa", canta a Fernanda Galamba, e vai o Jorge Rodriguez de Vigo até ali com a sua viola e a sua linda voz, e o Paulo também, à viola e atirando uma ou outra canção mais leve.
A todos vós, um grande abraço de quem vos tem no coração. E até sempre!

(Na fotografia de grupo, da esquerda para a direita: Manuel António e Lurdes, Américo e Olímpia, Joaquim e Glória)