SANTOS QUIM
Pseudónimo de Joaquim Santos Silva. Nasceu na freguesia de Guisande, concelho de Santa Maria da Feira, em 24 de Novembro de 1948. Em 1957 foi para a Casa do Gaiato de Paço de Sousa, onde concluiu o ensino primário e seguiu a profissão de tipógrafo. De Junho de 1964 a Março de 1968, esteve em Benguela, trabalhando nas artes gráficas e estudando na Escola Comercial de Benguela. Regressado a Portugal, fez a equivalência ao Liceu e concluiu o curso complementar dos Liceus no Liceu Nacional Alexandre Herculano. Cumpriu o serviço militar, com mobilização para Moçambique, de junho de 1970 a Dezembro de 1972. Depois do serviço militar, enveredou pela carreira informática, numa empresa alemã com sede na cidade do Porto. Com um quotidiano de quase trinta anos pendulado entre as cidades de Vila Nova de Gaia, onde residia, e o Porto, seu local de trabalho, naturalmente em muitos dos seus poemas revela quando o Rio Douro e as suas margens lhe correm no coração.
segunda-feira, 7 de abril de 2014
terça-feira, 19 de novembro de 2013
PORTUGAL EM SALDOS
Assistimos, impávidos, à impune alienação do património estrutural do Estado (que é de todos nós!) por uma canalha política que tudo joga na roleta movida pelos interesses partidários e de grupos de pressão.
Em contrapartida, apresentam-nos as contas de estádios de futebol, de autoestradas, de marinas, campos de golfo, teleféricos e outros caprichos mais...
Até quando o Povo continua completamente refém e à mercê dos partidos políticos e do sistema em que estes se blindaram e donde afloram os gigantescos crimes financeiros e inexplicáveis fortunas?
J. Santos Silva
Coimbra, 19 de Novembro de 1013
Assistimos, impávidos, à impune alienação do património estrutural do Estado (que é de todos nós!) por uma canalha política que tudo joga na roleta movida pelos interesses partidários e de grupos de pressão.
Em contrapartida, apresentam-nos as contas de estádios de futebol, de autoestradas, de marinas, campos de golfo, teleféricos e outros caprichos mais...
Até quando o Povo continua completamente refém e à mercê dos partidos políticos e do sistema em que estes se blindaram e donde afloram os gigantescos crimes financeiros e inexplicáveis fortunas?
J. Santos Silva
Coimbra, 19 de Novembro de 1013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
terça-feira, 7 de junho de 2011
ESPERA
ESPERA
Penso, às vezes, que vens de autocarro...
Corro à paragem
-Não desceste
Fico
À espera de outro e enquanto
Espero
Conto
Até cem e outro vem e - nada!
O ciclo
Recomeça no filtro do cigarro.
Penso. às vezes, que vens no autocarro.
E se vens no comboio?...
Na estação de São Bento
Mói a esperança
Por dentro e deito à sorte:
Vens na linha do Minho?
Na do Douro?
Ou na linha do Norte?
Seja a locomotiva
A gasóleo ou a vapor,
O que importa é que chegues, meu Amor!
Porto, Maio de 1981 - Santos Kim
Penso, às vezes, que vens de autocarro...
Corro à paragem
-Não desceste
Fico
À espera de outro e enquanto
Espero
Conto
Até cem e outro vem e - nada!
O ciclo
Recomeça no filtro do cigarro.
Penso. às vezes, que vens no autocarro.
E se vens no comboio?...
Na estação de São Bento
Mói a esperança
Por dentro e deito à sorte:
Vens na linha do Minho?
Na do Douro?
Ou na linha do Norte?
Seja a locomotiva
A gasóleo ou a vapor,
O que importa é que chegues, meu Amor!
Porto, Maio de 1981 - Santos Kim
quinta-feira, 26 de maio de 2011
AO JEITO DE BIOGRAFIA
"AO JEITO DE BIOGRAFIA
Uma alma de eleição
Aquele Homem que reparte
As fatias do seu pão
Com amigos verdadeiros
Esse que virou serrano
Por amor ou por opção
Que encharca as pernas e os pés
No rigor dos aguaceiros
Que ama papoilas e lírios
Vales, encostas, ribeiros
Que aos mais fracos dá ajuda
Solidária e verdadeira
E aos amigos que tombaram
Manda flores de ameixeira...
Eis o grande privilégio
De ter amigos assim
Como este - em quem me revejo
O meu amigo Joaquim."
Isaura Moreira (ISA) - 25 de Maio de 2011
Para aquele meu Amigo
Que ama a Serra com paixão
Alguém onde se pressenteUma alma de eleição
Aquele Homem que reparte
As fatias do seu pão
Com amigos verdadeiros
Esse que virou serrano
Por amor ou por opção
Que encharca as pernas e os pés
No rigor dos aguaceiros
Que ama papoilas e lírios
Vales, encostas, ribeiros
Que aos mais fracos dá ajuda
Solidária e verdadeira
E aos amigos que tombaram
Manda flores de ameixeira...
Eis o grande privilégio
De ter amigos assim
Como este - em quem me revejo
O meu amigo Joaquim."
Isaura Moreira (ISA) - 25 de Maio de 2011
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